Investir no agronegócio é uma alternativa interessante para quem deseja diversificar sua carteira de investimentos e aproveitar o crescimento do setor nos próximos anos. Uma das formas de investir no agronegócio é por meio do mercado de capitais, que oferece diversas opções como Fiagros, CRAs, LCAs, ações e debêntures.
Para ajudar o investidor a escolher as melhores opções, separamos algumas informações relevantes sobre cada uma delas.
Se você é profissional de investimentos, pode aproveitá-las para dar melhor suporte aos clientes.
Vamos falar sobre 5 instrumentos do mercado para investir no agro:
- Fiagros
- CRAs
- LCAs
- Ações
- Debêntures
Diversas Opções para Investir no Agronegócio
O setor do agronegócio oferece diversas opções de investimento para investidores que buscam diversificar sua carteira. As opções variam desde investimentos em renda fixa e renda variável, incluindo fundos de investimento. Abaixo, apresentamos algumas opções interessantes:
Confira agora:
Fiagros
Os Fiagros são fundos de investimento que englobam ativos relacionados às cadeias agroindustriais, tais como terras, máquinas, equipamentos, insumos agrícolas e outros. Entre as principais vantagens desse tipo de investimento, destaca-se a resiliência do setor e a facilidade para investir no agronegócio.
Apesar de serem relativamente novos no mercado financeiro, os Fiagros já ganharam popularidade entre os investidores, tanto pela sua praticidade quanto pela sua rentabilidade potencial. Lançados e regulamentados em 2021, atualmente existem 36 opções disponíveis na B3. Se você busca investir no agronegócio, os Fiagros podem ser uma boa opção a ser considerada.
CRAs
Os CRAs, ou Certificados de Recebíveis do Agronegócio, são títulos de renda fixa emitidos por companhias securitizadoras de direitos creditórios do setor agropecuário. Eles permitem que as empresas do agronegócio consigam recursos para financiar suas atividades, ao mesmo tempo, em que os investidores têm a oportunidade de investir no setor com rentabilidades atrativas.
Os CRAs apresentam algumas vantagens fiscais para investidores pessoas físicas, pois são isentos de Imposto de Renda e de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Já para pessoas jurídicas, há incidência de tributos sobre o rendimento (ganho), seguindo uma tabela regressiva de IR que varia conforme o prazo de investimento. É importante ressaltar que os CRAs não contam com proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
Para investir em CRAs, é essencial pesquisar os prazos, as regras de remuneração e avaliar o risco de crédito dos papéis, avaliado por agências de rating. Se você está interessado em investir no agronegócio, os CRAs podem ser uma boa opção a ser considerada.
LCAs
As LCAs, ou Letras de Crédito do Agronegócio, são instrumentos de captação de recursos emitidos por bancos para financiar atividades na cadeia produtiva do agronegócio. Assim como os CRAs, as LCAs são títulos de renda fixa negociáveis no mercado secundário e isentos de imposto de renda para pessoas físicas. Uma vantagem adicional das LCAs é a garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que reduz o risco do investimento. Porém, é importante verificar os prazos e as taxas de remuneração oferecidas pelos bancos emissores das LCAs antes de investir.
Debêntures
Empresas do setor agrícola também podem emitir debêntures para captar recursos no mercado financeiro. Os investidores compram os títulos e recebem juros em troca do empréstimo às empresas, que podem utilizá-los para financiar projetos ou aumentar a capacidade produtiva.
As debêntures são títulos de dívida de renda fixa, oferecendo previsibilidade de retorno do investimento. No entanto, é importante avaliar o risco de crédito dos papéis, avaliados por agências de rating.
No que diz respeito à tributação, a tabela regressiva do Imposto de Renda também incide sobre o rendimento, começando em 22,5% para aplicações de até seis meses e chegando a 15% no prazo acima de dois anos.
Ações
Investir em ações de empresas do agronegócio pode ser uma alternativa interessante para quem busca diversificar sua carteira de investimentos, uma vez que algumas empresas desse setor são negociadas na bolsa de valores. Entretanto, é importante lembrar que o investimento em ações está sujeito às flutuações do mercado, sendo classificado como renda variável e, por isso, envolve riscos. Por isso, é preciso realizar uma avaliação cuidadosa das empresas antes de investir.
Algumas das principais empresas do agronegócio listadas na Bolsa de Valores são: Brasil Agro, Agrogalaxy, Kepler Weber, Raízen, SLC Agrícola, São Martinho, Boa Safra e 3Tentos. Já entre as empresas do setor de alimentos, destacam-se: JBS, M. Dias Branco, Camil, Marfrig e BRF.
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